2 de maio de 2017

Michael Jackson recebeu o diagnóstico de lúpus entre o final da década de 70 e início da década de 80

Michael Jackson recebeu o diagnóstico de lúpus eritematoso discóide entre o final da década de 70 e início da década de 80, durante uma consulta com o dermatologista Dr. Klein.

‘‘Eu conheci Michael porque alguém o havia trazido para o meu escritório. E entrou na sala com o Michael. E eu olhei… dei uma olhada para ele e eu disse: “Você tem lúpus eritematoso”. Ele tinha ‘’asa de borboleta’’ nas maçãs do rosto e também crostas graves que se estendiam até o couro cabeludo.’’ — Dr. Klein

O lúpus eritematoso discoide é uma doença crônica, autoimune e que afeta o tecido conjuntivo. Atinge geralmente mulheres numa proporção de 3 para cada 1 homem. É mais comum em adultos, mas ocorre também em crianças. Atinge geralmente áreas da pele expostas a luz solar, sendo cerca de 60% no rosto.
Cerca de 5–10% dos casos vão evoluir para lúpus eritematoso sistêmico. Sua causa é desconhecida, sendo provavelmente por danos causados por exposição prolongada raios ultravioleta, e tem como seu principal sintoma as manchas avermelhadas, arredondadas, bem definidas e descamativas na pele. tendem a evoluir deixando cicatriz atrófica e alterações pigmentares. Também ocorrem em outros animais.
Dr. Richard Strick, que examinou Jackson em nome do procurador do distrito em 1993 e conheceu todos os seus arquivos médicos, comentou sobre este assunto da seguinte forma:

“O lúpus é uma doença auto-imune, que tinha destruído parte da pele do nariz. E suas cirurgias nasais foram realmente reconstrutivas. […] Ele parecia tentar reconstruir algum tecido cicatricial. Não funcionou muito bem, e todas as tentativas posteriores foram, tentativas de melhorar .”

De acordo com o relatório da autópsia, não há resultados que apontam para facelifts, implantes ou algo similar em seu rosto. Além de cicatrizes no nariz, as partes do rosto com cicatrizes estão localizadas sob o pescoço e atrás das orelhas.

"Algumas vezes ele teve que tomar prednisona para o tratamento de lúpus. Prednisona é um medicamento esteroide que provoca um inchaço significativo da face e, portanto, uma aparência inchada como efeito colateral. Devido à perda de pigmento causada pelo vitiligo, Jackson não podia se expor ao sol. As partes brancas da pele dele não tinha nenhuma proteção contra os raios ultravioletas.’’

Imagem: Reprodução Internet
Fonte: MJBeats