São Paulo - Antes de subir ao palco (em 21/11) para cantar Michael Jackson (1958 – 2009), Sandy Leah Lima atendeu a imprensa e deu sinais de ansiedade. “Não é fácil interpretá-lo e meu coração está acelerado, ainda mais que estou com um probleminha de garganta esses dias, estou um pouquinho rouquinha, então dá uma tensão, um medo de não dar conta de cantar”, disse ela na noite de segunda-feira, no Circuito Cultural Banco do Brasil, no Via Funchal, em São Paulo.
Sandy contou quais foram os critérios que a levou a escolher o repertório de 17 músicas, entre elas "Smooth Criminal", "I'll Be There" e "Why". “Eu escolhi a dedo músicas que eu sempre gostei desde a infância, sou fã do Michael. São músicas especiais pra mim, que eu sei que o público conhece e que tinha uma possibilidade de fazer umas releituras bacanas e trazer um pouco para o meu estilo, sem também descaracterizar a música dele”, falou.
Ao invés de arriscar a performance completa do cantor, Sandy preferiu dar uns passinhos a seu modo. “Não quis arriscar, ainda mais de salto, né? É melhor não”, falou Sandy aos risos. “Faz tempo, muitos anos que não danço, então não dava pra arriscar”, completou.
Para Sandy a “homenagem” é mais do que especial. Em 1993, aos 10 anos de idade, ela se apresentou ao lado de Michael, no primeiro show do cantor no país. Ela contou ainda a impressão que teve do artista.
“Eu fiz linguagem de sinais na música 'Will You Be There' e foi muito emocionante, marcou muito a minha vida. Lembro de detalhes até hoje: fiquei nervosa no meio e errei alguns sinais e ele colocou a mão no meu ombro calmamente, acho que foi pra me acalmar, sabe? Foi inesquecível. Senti uma calma muito grande nele. Entramos de mãos dadas e eu achei a mão dele muito grande e grossa. Ele nem era tão alto, mas eu achei ele grande", relatou a cantora.
Fonte: O Dia / IG