6 de novembro de 2011

CONTEÚDO EXCLUSIVO: Conheça em primeira mão os detalhes do documentário "Michael Jackson - A vida de um ícone".

Na tarde de ontem - 05/11/2011 - o MJVIPCLUB realizou uma sessão para a apreciação do  documentário "Michael Jackson - A vida de um ícone", que chegará as lojas no dia 17 deste mês.

Mesmo rico em detalhes sobre os primeiros anos da carreira de Michael e depoimentos de pessoas fundamentais para a construção de Michael como nos acostumamos a conhecê-lo, o documentário não traz nenhuma grande surpresa, mas podemos considerá-lo como revelador no sentido de que ajuda muito a entendermos o universo de Michael Jackson.

É um item fundamental para colecionadores e fãs que desejam ter um conteúdo muito bem construído sobre Michael.
Em muitos momentos, as lágrimas são inevitáveis.


Confira o nosso resumo sobre este documentário:

Com a gravação da ligação feita para a emergência e uma tomada aérea da mansão onde Michael Jackson viveu seus momentos finais...
Assim inicia o documentário "Michael Jackson - A vida de um ícone".

Em mais de duas horas e meia o documentário não poupa nomes e revela algumas histórias curiosas sobre a vida pessoal do cantor amado por multidões.

Vale lembrar que o autor do documentário - David Guest - foi amigo íntimo de Michael Jackson por mais de 40 anos, e que todas as pessoas que aparecerão daí por diante tiveram ligações muito especiais com Michael.

O primeiro a aparecer é Frank Dileo (23/12/1947-24/08/2011) , agente de Michael de 1984 a 1989, que voltou a trabalhar com ele em 2009.

Com a voz embargada e lágrimas nos olhos, Dileo narra sua chegada ao hospital, bem como sua despedida:
“Mandei colocá-lo numa sala especial e limpá-lo.A única coisa boa foi eu ter estado sozinho com ele. Beijei-o na testa e disse-lhe o que sentia” disse Frank.

Desta frase seguem imagens e narrativas dos jornais anunciando a partida de Michael Jackson.

David Guest - amigo íntimo de Michael - aparece pela primeira vez no documentário e fala com carinho sobre o amigo:
“Ele queria mais do que tudo ser o maior artista de todos os tempos e foi isso que se tornou.” 

A partir deste momento surgem na tela frases de pessoas ligadas a Michael em uma emocionante seqüência.

Em meio a nomes como Smokey Robinson, Katherine, Tito e Rebbie Jackson, Frank Cascio, Martha Reeves, Whitney Houston, Randy Taraborrelli entre outros, a frase que mais chama atenção é a de Bobby Taylor:
“O Joe era um tirano para eles” afirmou Bobby.

Aos quase cinco minutos do documentário, Katherine – mãe de Michael – aparece pela primeira vez e dá início a sua narrativa contando como conheceu Joe e como foram os primeiros anos de suas vidas.
Esta narrativa é acompanhada por fotos de Michael e seus irmãos e conta com detalhes os primeiros anos dos Jacksons até a separação do grupo.


Fundamentando a história de Katherine, os depoimentos de músicos, compositores e pessoas envolvidas com Michael e a família Jackson são intercalados durante todo o documentário.

Algo que é muito significativo durante toda a produção, é a narrativa que detalha minuciosamente uma lista de artistas grandiosos que influenciaram Michael Jackson.

O Incidente durante a gravação do comercial da Pepsi também ganha destaque durante o documentário.
Segundo contam os depoimentos, Michael passou por momentos de dores insuportáveis, devido ao implante de uma bolsa de água que foi colocada embaixo de seu couro cabeludo na tentativa de recuperar-se das queimaduras.

O forte tratamento químico para sanar este problema durou praticamente toda a carreira de Michael, que tinha de usar um implante permanente, segundo afirmou seu irmão Randy Jackson.
Este teria isso seu primeiro contato com analgésicos e o que teria tornado seu organismo mais resistente, obrigando as dosagens a serem cada vez maiores para que as dores fossem aliviadas.

Por breves momentos o início da carreira solo de Michael é mostrada, mas repentinamente o foco muda para as polêmicas da vida de Michael.
Nada é revelado sobre as eras Bad, Dangerous, History e Invincible”

As intrigas da família são expostas sem nenhuma elegância.
A entrevista concedida por La Toya Jackson acusando o irmão publicamente durante as acusações de pedofilia em 1993 é mostrada, além de detalhes sobre o estrelismo de Jermaine – Irmão de Michael – quando convidado para participar do concerto em comemoração aos 30 anos de carreira solo de Michael Jackson.
Como sempre, Joe Jackson é lembrado como autoritário, controlador e péssimo pai.

Também há um comentário intrigante de Frank Cascio – protutor do álbum Michael (2010) – sobre Elizabeth Taylor quando esteve a lado de Michael durante o concerto em comemoração aos 30 anos de carreira solo de Michael Jackson.
Segundo ele, Liz Taylor não fazia nada sem receber algo em troca, e nesta data, perante um “não” da atriz, Michael se viu obrigado a comprar um colar de 250 mil dólares para convencê-la a acompanhá-lo no evento.


Os meses de julgamento das acusações contra Michael Jackson em 2005 também são detalhadamente narrados e dão enfase ao fato disto ter sido um fator que mudou para sempre a visão que Michael tinha do mundo.
Segundo afirma David Guest, Michael perdeu completamente a motivação para viver, pois sentia-se devastado após passar por mais de 5 meses sendo acusado de algo que jamais cometeria.

Nas palavras de Frank Dileo, Quanto tudo começou,
“Michael entrava com um aspeto bastante robusto e saudável. Estava atento e centrado, determinado a provar a inocência dele, mas nos últimos dias, Michael parecia um morto-vivo, devido ao enorme nível de stress que o obrigou a procurar ajuda médica"

Segundo afirma Randy Taraborrelli, Michael havia sofrido tanto durante este pedíodo, que no dia em que foi inocentado de todas as acusações que pesavam sobre ele – no momento do veredito, Michael estava tão medicado, que não foi capaz de esboçar nenhuma expressão, fosse de felicidade ou de alívio.
“Aquilo era um momento triunfal, mas ao olhar para ele percebi que ele não reagia... Aquilo ter acontecido tinha o devastado tanto que nem sequer havia espaço para estar feliz por aquilo ter acabado como acabou..." 

Já Randy Jackson dá um dos depoimentos mais fortes do documentário:
“É triste, porque acho mesmo que esse julgamento foi o que deprimiu o meu irmão ao ponto de ele ter deixado de ser feliz. Ele nunca mais voltou a Neverland.
Para o Michael não ir a Neverland, deve ter sido muito triste.
Ele não quis ter mais nada a ver com aquele local.

Kathrine também revela em palavras dolorosas o que Michael pensava a respeito de ter enfrentado tantas acusações:
“Ele dizia-me sempre: 'Acabou-se. Não acredito em mais ninguém. Não sei por que me estão fazendo isto. Querem me ver morto. Vão me matar por aquilo que eu tenho.'”

Outro ponto abordado é a aparência de Michael.
Tudo de fato teria sido iniciado após uma queda que havia quebrado o nariz de Michael no palco durante ensaios.
Segundo afirma Taraborrelli, Michael sentia-se pressionado a mudar constantemente e depois da segunda cirurgia nasal, todas as pessoas próximas a Michael já não sabiam mais o número de plásticas e intervenções estéticas que ele continuava a realizar.

Já o vitiligo é lembrado por Kathrine.
Ela revela que Michael teve preocupação primeiramente em clarear as partes do corpo que ficavam expostas e que esse processo foi muito traumático para Michael.

Os casamentos dele também são um ponto que não passou desapercebido.
Segundo Kathrine, ela ficou sabendo do casamento de Michael com Lisa Marie Presley pela televisão, mas o casamento de seu filho com a enfermeira Debbie Rowe aconteceu por Kathrine ser contra a procriação fora do casamento.

Durante todo o documentário nenhum nome ligado ao julgamento de Conrad Murray é citado.
Mas David Guest conta que "médicos sempre foram mercenários e estavam dispostos a medicar Michael Jackson sem nenhuma responsabilidade ou alerta ao cantor."

David também afirma que Michael não era um dependente químico, mas que em algumas fases, de fato ele recorria a medicamentos, fossem para conseguir dormir, ou para curar dores.
“Não era um vício, mas como é normal para a vida de todos, Michael também precisava usar medicamentos em algumas fases.” Disse david.

Já o retorno de Michael em THIS IS IT é mostrado como algo não tão positivo quanto parece ser no filme que leva o mesmo nome da turnê.

Palavras de Kathrine Jackson:
“O Michael disse que só se comprometeu com 10 concertos no O2 Arena para comemorar seu retorno.
Quando descobriu que estava comprometido com 50 concertos e que não havia forma de os cancelar,ficou pasmo.
Sentiu-se enganado, encostado na parede e desiludido, ou antes, defraudado.
Foi o produtor dele que impôs e, no estado em que estava, poderia ter dito sim a tudo.
Quando eu soube que ele ia dar aqueles concertos, comecei a ligar, a dizer-lhe para não seguir adiante....
Depois ouvi dizer que ia ser dia sim, dia não, e disse que não podia ser assim, pois ele tinha que descansar e fiquei em cima deles.”

(É bom lembrarmos que Michael perdia de 2 a 4 kgs por show, e um dia de descanso não seria o suficiente para recuperar-se e subir ao palco novamente.)

Daí em diante, seguem as considerações finais do documentário, conteúdo esse que deixaremos na expectativa para que todos possam assistir e avaliar o filme de David Guest.

Confira a tradução completa deste documentário clicando AQUI

Agradecemos a todos que nos acompanham e solicitamos que não deixem de comprar seus DVD's originais.

Abraços fraternos...
Michael Jackson VIP club 
"Ser VIP é compartilhar o amor com  o mundo!"

Fonte de pesquisa: DVD "Michael Jackson - A vida de um ícone"
Tradução e adaptação de texto por www.mjvipclub.com