28 de outubro de 2011

Terminam os depoimentos do julgamento do médico de Michael Jackson

Médico Paul White, testemunha da  defesa 
de Conrad Murray
Nesta segunda, 1, o júri deve proferir a sentença se Conrad Murray é culpado ou inocente da morte do cantor.
Terminou nesta sexta-feira, 28, em Los Angeles, o julgamento de Conrad Murray. O médico é acusado do homicídio culposo – quando não há intenção de matar – de Michael Jackson, em 25 de junho de 2009. Na segunda, 1, o júri deve proferir a sentença.

Se condenado, Murray pode pegar pena de quatro anos, mas deve ficar apenas um ano atrás das grades e cumprir de forma domiciliar o restante.

Nesta semana, a defesa de Murray se concentrou em provar que o cantor era viciado em remédios para dormir e teria ele se aplicado a dose fatal de Propofol que o matou. A última testemunha ouvida pela defesa foi o médico Paul White, especialista no uso desse forte anestésico. O cantor morreu em função de uma overdose do anestésico Propofol.

Vício
White começou seu depoimento nesta quinta, 27. Na primeira parte de sua fala, ele chegou a afirmar que Michael teria causado a própria morte aplicando-se o forte anestésico. Nesta sexta, o médico suavizou sua declaração dizendo que essa era uma possibilidade não uma conclusão.

Nas palavras do expert, a quantidade de Propofol que Murray admite ter dado a Michael seria suficiente apenas para diminuir a ansiedade do cantor e causar um pouco de sonolência.

O médico Robert Waldman, outra testemunha da defesa, afirmou no tribunal nesta semana que é possível concluir, analisando os registros do dermatologista de Michael, que o cantor provavelmente estava viciado no anestésico Demerol. Nos meses que antecederam sua morte, Jackson consumiu muitas e frequentes doses desse medicamento.

De acordo com Waldman, um dos sintomas de quem está dependente de Demerol é insônia, problema do qual o cantor sofria.

Demora no socorro
O julgamento começou em 27 de setembro, em um tribunal em Los Angeles. Para o juiz Michael E. Pastor e os jurados, a promotoria fez de tudo para provar que Conrad Murray não acionou o 911 (número de emergência nos Estados Unidos) assim que se deu conta de que Michael estava passando mal.

Em primeiro lugar, Murray teria se preocupado em mandar o segurança Alberto Alvarez esconder frascos de Propofol que estavam no quarto do cantor antes de pedir socorro. A promotoria também empenhou-se em levar testemunhas que qualificaram como irresponsável o uso da substância fora do ambiente hospital, ou seja, sem equipamentos capazes de monitorar adequadamente o coração do paciente. As informações são do EGO.

Fonte:correio24horas