8 de setembro de 2011

Há 480 candidatos para julgar o médico de Michael Jackson

Começou nesta quinta-feira o julgamento de Corad Murray, o médico de Michael Jackson que enfrenta uma acusação de homicídio na sequência morte do cantor há dois anos.

Nesta primeira sessão do julgamento propriamente dito (depois da sessões em que ficou decidido julgar Murray) os advogados de acusação e de defesa começaram a escolher os 12 jurados que, no final, irão dar o seu veredicto sobre a responsabilidade do médico na overdose fatal para o rei da pop.

Nos primeiros três dias do julgamento são esperadas em tribunal 480 pessoas - a uma média de 160 por dia -, noticia a agência Reuters de acordo com os funcionários do Tribunal Superior de Los Angeles.

A primeira avaliação respeita à disponibilidade para corresponder às estimadas quatro ou cinco semanas que o julgamento deverá durar. Os potenciais jurados também receberão um questionário relacionado com o saco para uma avaliação dos advogados das duas partes.

Aquele grupo inicial será de 480 pessoas será reduzido a 100 para que estes seleccionados voltem para novas inquirições no final deste mês. No dia 27 de Setembro, espera- se que comecem as alegações iniciais.

Michel Jackson morreu na sua casa de Los Angeles a 25 de Julho de 2009 aos 50 anos. A causa
estabelecida da morte foi uma overdose do poderoso anestésico Propofol (usado em cirurgias) com sedativos. Conrad Murray estava com Michael Jackson quando ele morreu e o médio admitiu ter-lhe
ministrado Propofol, mas declarou-se inocente quanto à acusação de homicídio involuntário.

A acusação defende que Murray ministrou demasiado Propofol a Jackson e não vigiou convenientemente o cantor quando este dormia. A defesa sustém que terá sido o rei da pop a tomar por sua iniciativa uma dose fatal do fármaco quando o médico estava ausente do seu quarto.

Um antigo procurador federal dos Estados Unidos citado pela Reuters referiu que a acusação deverá tentar eleger jurados para quem a figura dos médicos é tida como inatacável. Marcellus McRae explicou também que a defesa, pelo contrário, tentará eleger jurados que não mostrem tanta confiança ou atribuam tanta responsabilidade aos clínicos e a façam depender mais do doente.

Ao contrário do que se estava à espera, esta primeira sessão do julgamento do médico de Michael Jackson teve, como relata a agência noticiosa, tão pouca cobertura mediática como poucos fãs do rei da pop a marcarem presença na baixa de Los Angeles. 


Fonte: www.tvi24.iol.pt