Em uma proposta enviada ao Tribunal Superior de Los Angeles, os advogados de Conrad Murray dizem que querem mostrar a gravação em áudio-visual da coletiva com Jackson.
Advogados do médico acusado pela morte de Michael Jackson pediram na terça-feira (20) para mostrar aos jurados do julgamento, imagens da coletiva de imprensa em que Michael Jackson falava em fazer apenas dez shows da turnê “This Is It”. Murray se declarou inocente de homicídio involuntário. O julgamento começa na sexta-feira (23) com a seleção do júri.
Em uma proposta enviada ao Tribunal Superior de Los Angeles, Estados Unidos, os advogados de Conrad Murray dizem que querem mostrar a gravação em áudio-visual da coletiva com Jackson para corroborar com o testemunho de que o cantor não era fisicamente capaz de fazer os 50 shows com os quais havia finalmente concordado.
Jackson apareceu no 02 Arena, em Londres, no dia 5 de março de 2009, para anunciar sua amplamente anunciada turnê.
“Na coletiva de imprensa, o Sr. Jackson informa ao público que os 10 shows serão suas últimas apresentações, e que esta era o “fechamento de cortina”, diz o documento apresentado pelo advogado de defesa Nareg Gourjian.
Em pouco mais de três meses, Jackson estava morto após uma overdose com o anestésico propofol. Os ensaios para os shows foram a base para um filme póstumo chamado “This Is It”.
Na proposta diz que os jurados seriam capazes de ver as condições mentais e físicas de Jackson. A defesa sugere que o astro estava com a saúde frágil e estressado com a perspectiva de fazer 50 shows.
Eles disseram que a gravação da coletiva de imprensa vai corroborar com o testemunho da maquiadora de Jackson, Karen Faye, que disse que Jackson ficou furioso ao saber que teria que fazer 50 shows.
Os advogados de Murray disseram que o insone Jackson pensava em cancelar a turnê se não pudesse dormir. Murray disse aos policiais que estava medicando Jackson com propofol com um sonífero. Jackson morreu após uma overdose da droga no dia 25 de junho de 2009, em uma mansão alugada em Holmby Hills.
Fonte: http://acritica.uol.com.br