30 de agosto de 2011

EXCLUSIVO: Michael Jackson pelas palavras de um americano.

Jerry Shover - Foto cedida ao MJVIPCLUB
O MJVIPCLUB tem buscado sempre estar conectado a pessoas e sites de outros países para saber o que Michael Jackson representa para cada nação.
Muitas vezes este contato é feito via web, mas desta vez tivemos a felicidade de entrevistar um estrangeiro que vive no Brasil.

Na noite de 16/06/2011, no Rio de Janeiro – no coração da Lapa (bairro imortalizado por sua boemia), entrevistamos informalmente o americano Jerry Shover (57 anos).
Jerry é dono da “GOLD DOOR”, uma loja de objetos decorativos inusitados em Portland/Oregon/USA, mas hoje vive a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro em função de ser um dos sócios uma casa noturna.

Iniciamos nosso papo com uma pergunta simples:
Você gosta de Michael Jackson?
Com um sorriso, Jerry respondeu SIM e começou a falar espontaneamente:

Quando Michael Jackson foi acusado de ter abusado sexualmente de uma criança pela segunda vez (em 2005), o povo americano ficou indignado, pois todos sabiam que se tratava de uma grande mentira e o país inteiro assistia a dor do ser humano Michael, ao mesmo tempo em que todos se sentiam impotentes para ajudá-lo. Michael Jackson foi um dos maiores mártires da história americana”, completou.

Quando Michael Jackson fez sua passagem, o país inteiro viveu um misto de dor e culpa”.

Jerry falou ainda que a cultura americana é um tanto quanto conservadora, o que segundo ele teria levado Michael Jackson a viver uma eterna busca pela perfeição para agradar aos americanos.

Na época do Thriller, Michael era o exemplo de bom moço, príncipe que toda a mulher desejava ter, o artista que todos do ramo queriam ser, mas principalmente Michael representava “O sonho Americano”
Para ele, “Michael vivia sob enorme pressão de todos os lados.
“Para os americanos existem três nomes que jamais poderão ser equiparados a outros:
Michael Jackson, Madonna e Elvis Presley.”

Jerry também nos contou sobre a impressão que o povo americano tinha da relação entre Michael e outros membros da família Jackson:
“Todos comentavam que havia uma enorme distância entre ele e seus irmãos, mas cada vez que um deles precisava, Michael generosamente estendia a mão. Isto era fato conhecido de todos os americanos.”

Jerry ressaltou ainda que “Michael Jackson era visto como um artista popular, mesmo com os requintes de sua música” e afirmou: “Michael não era um artista da elite, e sim do povo, tanto quanto um sambista é no Brasil.”

Um ponto interessante de nossa conversa, é que Jerry não se considera um fã de Michael Jackson, mas disse o “admirar profundamente”.
“Qualquer um que goste de boa música o admira”, disse ele, completando “hoje em dia não existem mais artistas de sua grandeza”.

Para finalizar, Jerry confessou amar seu país, mas segundo ele, “O Brasil tem mais o estilo de Michael Jackson... O povo aqui é caloroso, hospitaleiro e recebe quem chega de braços abertos”.

Nós do MJ VIP CLUB agradecemos imensamente a este novo amigo por suas palavras.
Gostaríamos de ressaltar que estas palavras expressam a opinião de Jerry, mas muitas delas vêm de encontro aos nossos pensamentos.
Mais uma vez cumprimos nossa missão em busca da informação e nos despedimos de Jerry com um sentimento de alegria e saudade de Michael.
Michael realmente é a cara do Brasil!